sexta-feira, 9 de maio de 2008

" Férias em Floripa - um rally night and day ! "

Parte 3

A POUSADA
Um aconhegante lugar. Tinha tudo de bom: waffers românticos no café da manhã (em formato de coração); orquídeas belas, de verdade, em cada mesa; chá das 5hs todas as tardes com bolo de chocolate simplesmente fantástico. Havia uma banheira ao ar livre no jardim – certo dia tomamos um banho gostoso, olhando as estrelas, com direito a conversas papo-cabeça e fofocas. Tiramos fotos com o pessoal do lugar e deixamos uma lá para garantir a recordação do momento – afinal éramos a atração da Pousada dos Chás - nossa energia era positiva e alegrava muitos, senão a todos, durante os dias em que lá estivemos.
Os quartos Capim Limão e Anis. Ficamos em dois graciosos quartos. Vivi lia todas as noites antes de dormir, mesmo que fosse de madrugada, uma literatura nada convencional: Drácula. Isa ficava curiosa e perguntava o que estava acontecendo na estória. Era um papo sui genere antes de dormir... nem vamos relatar para não estragar a expectativa, caso você leitor, queira também ler este livro. Outro fato pitoresco foi o teste do ronco. Isa queria tirar a prova se roncava ou não. Vivi que tem o sono leve confirmou: “em férias felizes não se ronca”. Um alívio!
Mapas e dicas para passeios e baladas. Nosso “orientador turístico” foi Guilherme, filho da dona, que nos explicou em detalhes o mapa da ilha, as praias, os caminhos, as dicas dos restaurantes e os melhores lugares. Era um rapaz muito gentil e educado. Engraçada foi a cena da resposta quando perguntamos sobre lugares para dançar. Ele disse que teria que perguntar para a mãe, pois não sabia dizer. A Vivi ficou intrigada pensando como um rapaz de 23 anos precisava perguntar isto para a mãe. Pensou se ele não saía com a namorada. As demais tentavam explicar a intenção quando Ana refez a pergunta. Parecendo ainda não entender, ele disse que havia lugares com música eletrônica, mas que era para jovens. A gargalhada foi geral! Dissemos que era este tipo de lugar que pretendíamos conhecer. Ele fez cara de espanto e, nós também. Foi hilário. Ele parecia não acreditar no que estava acontecendo. Com cara de assustado explicou como chegar a tais lugares. Mais tarde, quando nos arrumávamos para sair ficamos lembrando da cara dele e ríamos muito. Comentamos que ele deve ter pensado que nós queríamos algum lugar com tango ou bolero ou música de gente velha. Só que nossa disposição era, literalmente, jovem, apesar de estarmos na faixa dos 40 e 50 anos! Assim, naquela noite fomos a Confraria das Artes, um lugar badalado. No dia seguinte, ele queria saber se tínhamos conseguido chegar lá. Dissemos que sim. Ele perguntava se havíamos gostado da decoração, disto e daquilo, e a Ana confirmava tudo. Mal sabia ele que não entramos por causa da fila. Era um dia de festa de fim de campeonato de surf e parecia que a pessoa mais velha naquela fila tinha uns 18 anos, então desistimos e combinamos ir outra noite. É claro que ele não precisava saber disto. Vivi ficou tão impressionada com o fato, dele querer perguntar para a mãe, que naquela noite sonhou com a cena. Por isso decidimos bancar nossa ousadia até o fim !
“Belisquetes”. As “bocas nervosas” não se agüentaram e foram a um supermercado em Jurerê Internacional. Compramos “de um tudo”, como se diz por aqui, para comer quando o lado criança não agüentasse esperar a hora da refeição, ou mesmo a lili (aquela velha “lombriga” que habita em nós!). Tinha batata frita, pistache, damasco, amendoim, castanhas, e outras “coisitas”, um verdadeiro arsenal gastronômico.
Faxineira promovida a cabelereira. Era uma mania da Isa ficar arrumando tudo, colocando as coisas em ordem, desde roupas, sapatos, biquínis até as famosas comprinhas que rolavam quando chovia. Vivi se aproveitava e ia ler Drácula. Cada qual com sua terapia, não é mesmo? Certa noite chovia muito. Tínhamos que nos arrumar para sair e apenas a Ana se aventurou ir ao salão de beleza debaixo daquele toró. Isa se dispôs a escovar o cabelo da Vivi, que adorou, pois enquanto lia seu Drácula tinha seu cabelo sendo esticado com o secador de cabelos que também aquecia o quarto. Daí rolou aquela “promoção básica”!

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